Coliseu Dos Recreios Video
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Ultimo aggiornamento
2024-04-27
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Freitas Branco Albert Roussel Pedro Freitas Branco Handel Andrade Neste Bartók Paul Paray 1926 1927 1960
78PEDRO DE FREITAS BRANCO l SUITE EM FÁ MAIOR l ALBERT ROUSSEL (I). Prelúdio (00:00:00 -04:10) (II). Sarabanda (04:13) (III). Giga (9:13) Orquestra Sinfónica Nacional Pedro de Freitas Branco, Conductor Este registo data de 2ª feira, dia 27 de Junho de 1960, foi efectuado pelos Serviços Técnicos da Emissora Nacional, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, transmitido no Programa B, às 20h20 na banda dos 397 metros, em 755 quilociclos por segundo, a seguir ao programa do Orfeão da Covilhã das 20h, e antes do “Concerto Grosso em Sol Menor” de Handel, e competiu em audiências com o programa “Que Quer Ouvir?” do Programa A, em 497 metros e 655 kc/s, coordenado por Hélder de Andrade e apresentado por Jorge Alves, o Noticiário do Rádio Clube Português e o programa “Música para o Seu Jantar” da Renascença. Neste registo, escutamos o 4º Festival Gulbenkian de Música, organizado pela Emissora Nacional, onde foi protagonista o maestro Pedro de Freitas Branco, que dirigiu a Orquestra Sinfónica Nacional na interpretação da “Suite em Fá” de Albert Russel. A Suite em Fá de Albert Roussel é uma obra sinfónica de 1926, baseada no sistema da Suite de Danças do Século XVIII, cujo prelúdio começa com uma fanfarra em ritmo vivo, interpretada pelas fanfarras da Orquestra Sinfónica Nacional, privilegiando o contraponto de metais e sopros. A sarabanda é montada por meio de cordas, num ritmo bem lento, que às vezes parece inspirado na música oriental. O gabarito final, em percussões abafadas e após uma introdução pelos sopros, retoma o ritmo frenético inicial da suíte. Tal como acontece com as suas sinfonias, apesar da forma clássica da qual não se desvia, Roussel é muito moderno em termos de tonalidade e ritmos, o que por vezes o aproxima de Bartók. Estreada mundialmente pela Orquestra Sinfónica de Boston, dirigida por Serge Kousevitzky, em 21 de Janeiro de 1927, e patenteada em disco pela Orquestra Sinfónica de Detroit, dirigida por Paul Paray, na “Mercury”, esta é a sua estreia europeia, efectuada no 4º Festival Gulbenkian de Música, em 27 de Junho de 1960, pela Orquestra Sinfónica Nacional, dirigida por Pedro de Freitas Branco, que atinge aqui um dos seus momentos mais emblemáticos. / O registo sonoro e as notas explicativas foram gentilmente cedidos por Miguel Catarino, a partir do qual foi feito o vídeo e publicado neste canal
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